Bebês que vivem em áreas arborizadas têm menor exposição a poluentes

Maior estudo de acompanhamento dos efeitos de poluentes ambientais sobre a saúde materno-infantil

Esse é o PIPA/UFRJ – Projeto Infância e Poluentes Ambientais, liderado pela Faculdade de Medicina da UFRJ, realizado na Maternidade Escola (ME) da UFRJ, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e com o Instituto Evandro Chagas (IEC). A pesquisa acompanha 884 crianças e suas mães, desde a gestação dos bebês até completarem 4 anos de idade. As participantes do projeto realizam exames e são entrevistadas para avaliação de aspectos relacionados às condições de vida, saúde, moradia e alimentação, entre outros fatores. A partir dos resultados obtidos, a pesquisa espera contribuir para o planejamento de medidas preventivas e de controle, assim como políticas públicas voltadas à exposição de crianças a poluentes ambientais no Brasil.

A importância da arborização urbana na proteção da saúde das pessoas

Os primeiros resultados do PIPA comprovam a importância da área verde para reduzir a exposição a poluentes, como metais tóxicos, microplásticos e agrotóxicos. O estudo comprova que nascer e crescer em bairros com mais árvores reduz o risco de exposição a poluentes, como chumbo, mercúrio e arsênio.

Os resultados, divulgados em novembro de 2023, revelam que bebês nascidos de mães residentes em bairros menos arborizados apresentam poluentes no sangue do cordão umbilical (como chumbo e mercúrio). O mesmo não acontecia em bebês que vivem em regiões mais arborizadas da cidade. Os pesquisadores salientam que não se espera encontrar esse tipo metal no sangue do cordão umbilical. E é sabido que esses metais podem afetar o desenvolvimento de uma criança a longo prazo.


Saiba mais sobre a pesquisa no site oficial do PIPA: pipaufrj.me.ufrj.br

Mais informes

Solicite uma AIS independente para o projeto da Mina Guaíba

Seis sociedades médicas e duas sociedades da saúde gaúchas emitiram pareceres técnicos solicitando uma Avaliação de Impacto à Saúde (AIS) independente e de acordo com critérios da OMS (Organização Mundial da Saúde) para o projeto de exploração de carvão mineral da Mina Guaíba-RS (consulte aqui o dossiê) . A AMRIGS (Associação Médica do Rio Grande do Sul) também já se posicionou (leia aqui) sobre os riscos que o projeto da Mina Guaíba pode oferecer à saúde. Junte-se a elas e assine o pedido pela AIS.

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