7 milhões de mortes por ano são causadas pela poluição do ar

7 milhões de mortes por ano são causadas pela poluição do ar

O dado alarmante é da OMS – Organização Mundial da Saúde (WHO – World Health Organization, em inglês): 7 milhões de pessoas morrem anualmente, no mundo inteiro, devido à poluição do ar.

A OMS usa PM 2.5 como medida de poluição do ar e este é o padrão globalmente adotado para monitoramento da qualidade do ar. PM 2.5 é material particulado fino, composto por vários tipos de partículas sólidas e gotículas líquidas, com tamanho de 2,5 mícrons, menor do que um fio de cabelo.

O material particulado nas cidades é gerado principalmente pelas emissões de veículos, combustíveis sólidos (carvão, madeira ou querosene) usados para energia, aquecimento e cozimento, junto com as emissões industriais e a queima de resíduos.

Poluição do ar: partículas finas (PM 2.5), partículas grossas (PM 10), partículas inaláveis (PM 1), partículas ultrafinas. (Fonte: Medicina em Alerta)

Material Particulado: escala das partículas e absorção no corpo humano.

Problemas de saúde causados pela exposição a PM 2.5

A exposição às partículas finas PM 2.5 causa e/ou agrava inúmeras condições de saúde, incluindo, mas não se limitando a asma, câncer, AVC, doenças cardíacas e doenças pulmonares. Além disso, a exposição a níveis elevados de partículas finas PM 2.5 pode prejudicar o desenvolvimento cognitivo em crianças, levar a problemas de saúde mental e complicar doenças existentes, incluindo diabetes.

Megacidades são as mais afetadas com poluição do ar

Desenvolvido pela ONU, o conceito de megacidade faz referência a toda e qualquer aglomeração urbana com população superior a dez milhões de habitantes. O grupo de megacidades envolve as maiores áreas urbanas habitadas do planeta. A maioria delas está em países emergentes e subdesenvolvidos.

Elevados índices de poluição, remoção da vegetação, degradação de cursos d’água e outros aspectos geram problemas ambientais gerais e específicos nas megacidades, tais como as ilhas de calor e a inversão térmica.

Medidas adotadas pelas megacidades para reduzir os níveis de PM 2.5

Um estudo da suíça IQAir mostrou que 21 das 25 megacidades analisadas conseguiram melhorar a qualidade do ar, entre 2017 e 2022, adotando as seguintes medidas:

  • Transporte limpo
  • Redução de poeira na construção civil
  • Indústria com combustíveis mais limpos
  • Gerenciamento de resíduos sem queima
  • Energia doméstica limpa
  • Melhoria na coleta e monitoramento de dados sobre a qualidade do ar
  • Investimento financiado
  • Cooperação entre regiões causadoras e afetadas

A maioria das cidades do mundo apresenta altos níveis de PM 2.5

Embora as 21 megacidades analisadas até 2022 tenham melhorado a qualidade do ar nos últimos 5 anos, a maioria das cidades tem níveis de PM 2.5 acima do limite médio anual recomendado pela OMS, que é de 5 microgramas por metro cúbico.
 
A imagem abaixo, extraída do relatório mais recente (World Air Quality Report 2023, by IQAir), mostra a qualidade do ar em mais de 30.000 pontos de monitoramento, distribuídos em 7.812 cidades de 134 países/regiões/territórios. Confira o mapa interativo em: https://www.iqair.com/world-air-quality-report
 
World Air Quality Report 2023

World Air Quality Report 2023, by IQAir

 
 
Os dados elucidam a importância de mais medidas em larga escala para reverter o quadro. É para ajudar a transformar este cenário de SAÚDE LOCAL e GLOBAL que o Medicina em Alerta existe

 

Mais informes

Porto Alegre: Emergência Climática JÁ!

Porto Alegre: Emergência Climática JÁ!

Pela saúde, a capital gaúcha precisa se declarar em emergência climática, devido ao aumento recente de tempestades severas, enchentes, ondas de calor e poluição do ar agravada pelas queimadas florestais em todo o território brasileiro.

Solicite uma AIS independente para o projeto da Mina Guaíba

Seis sociedades médicas e duas sociedades da saúde gaúchas emitiram pareceres técnicos solicitando uma Avaliação de Impacto à Saúde (AIS) independente e de acordo com critérios da OMS (Organização Mundial da Saúde) para o projeto de exploração de carvão mineral da Mina Guaíba-RS (consulte aqui o dossiê) . A AMRIGS (Associação Médica do Rio Grande do Sul) também já se posicionou (leia aqui) sobre os riscos que o projeto da Mina Guaíba pode oferecer à saúde. Junte-se a elas e assine o pedido pela AIS.

[[[["field11","equal_to","Sim"]],[["show_fields","field12"]],"and"]]
1 Step 1
Você é médica(o)?
reCaptcha v3
keyboard_arrow_leftPrevious
Nextkeyboard_arrow_right
FormCraft - WordPress form builder